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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Fusca elétrico vai de 0 a 100km/h em 1,6 segundos. Mais rápido que o Bugatti Veyron 2,4 segundos


O Bugatti Veyron é um dos automóveis mais rápidos do mundo. Foi o mais rápido pra valer até 2007, quando o Shelby SuperCars (SSC) Ultimate Aero TT – sem nenhuma ligação com Carroll Shelby – tirou o seu posto. 

Está certo que, pouco tempo depois, o Veyron Super Sport reconquistou a marca para a fabricante francesa, ao cravar a impressionante velocidade de 431 km/h na pista de testes secreta de Ehra Lessien, da Volkswagen, grupo que controla a Bugatti. 

O Veyron Supersport atinge os 100 km/h em meros 2,4 segundos, que é mais ou menos o mesmo tempo que você leva para dizer “dois vírgula quatro segundos”. 

Ainda assim, essa marca foi batida…por um Fusca!…Elétrico!! 


Os responsáveis pela máquina foram os irmãos ingleses Olly e Sam Young. Donos de uma oficina na cidadezinha de Hungerford, os dois – patrocinados pelo pub que frequentam (não é piada!) – construíram um Fusca elétrico utilizando também partes de um carrinho de entrega de leite. 

O automóvel, batizado de “Black Current” (em português,”corrente negra”, e um trocadilho com a palavra blackcurrant, um tipo de frutinha preta muito usada pelos britânicos para fazer geleias), foi 0,8 segundos mais rápido que o Veyron ao cravar o tempo de 1,6 segundos para ir de 0 a 100 km/h. E mais: sem emitir quaisquer tipo de poluentes. 

Touché, Bugatti! Não obstante, o VW dos irmãos conseguiu a façanha de percorrer 400 metros em 9,51 segundos, o que valeu um recorde no Guinness, como o primeiro automóvel elétrico a fazer o quarto de milha em menos de 10 segundos. A marca foi conquistada durante o “Torneio de Corrida de Energias Alternativas” na pista de Santa Pod, na Inglaterra.

   

 O “combustível” do carro é a energia gerada por sessenta baterias de 12V provenientes de motocicletas. 

Os irmãos Young ainda não estão satisfeitos, e acreditam que é possível ajustar o carro para que vá ainda mais rápido, usando, por exemplo, um jogo de baterias de lítio. “Nós começamos o projeto em 2009 e, no começo, tínhamos apenas um Fusca 1965 sem motor que resgatamos de um ferro-velho. Aí achamos um carrinho de entrega de leite abandonado, e fizemos uma espécie de ‘Frankenstein’ motorizado com os dois”, explica Olly. “Nós fomos melhorando o carro ano após ano, até que chegamos a um ponto que pensamos ser bom o suficiente. Mas ainda é possível melhorar”, acrescenta Sam. “Se conseguirmos deixar o carro mais leve e com maior potência, aí poderemos deixá-lo ainda mais rápido”, explica. A velocidade máxima do Black Current é de 216 km/h, o que não é pouco nem se o compararmos a Fuscas preparados movidos a gasolina. 


A intenção dos irmãos era, digamos, nobre: mostrar ao mundo o quão rápido um veículo que não emite poluentes pode ser. “Queremos mudar a concepção de que carros elétricos não podem ser velozes”, diz Olly. 

O próximo desafio deles será enfrentar os típicos dragsters americanos – com motores à explosão – em eventos de arrancada do outro lado do Atlântico.

2 comentários:

Clube Samba Gourmet disse...

Olá. Gostaria de sabe como se chama aquele modelo de banco do fusca em que o encosto de cabeça vem junto com o banco como se fosse uma única peça. Obg! Abs! André R.

Anônimo disse...
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