segunda-feira, 29 de abril de 2013

Fusca do leitor e sua história










A História:


Em meados de janeiro do ano 2000, a minha família não tinha uma condição financeira boa o bastante pra ter dois carros em casa. E isso era um problema. Um grande problema, porque naquela época, ter 2 carros era complicado, mas era uma necessidade! Até que meu pai, outro apaixonado por fusca, resolveu comprar o seu quinto “besouro”. A ideia era genial, pois além de ser um carro barato, atenderia as nossas necessidades.

Depois de muita procura, meu avô, um negociante de carros, achou um fusca dourado num feirão de carros usados. E depois de fechar o negócio, levamos o besouro pra casa. O carro foi comprado pela bagatela de 3 mil reais, e com algum outro dinheiro, foi feito um retoque na pintura. Ser dono de um fusca já era algo interessante, mas era um fusca dourado, o que não é muito comum! Pra falar a verdade, além desse, eu só vi mais um.

Bom, o tempo foi passando e durante um período de 10 anos, mais reformas vieram. Pequenas, mas vieram.  Até que numa viagem, o motor do besouro fundiu, e esse foi o motivo principal pra dar início a outra reforma. Mas dessa vez, muita coisa seria feita. Nessa época, morávamos no Tocantins, mas mandamos o fusca pra Goiânia, para ser reformado sob a custódia de um tio meu, que por acaso é dono de uma oficina de lanternagem e pintura.

Então, em 2010, tudo começou com um motor novo. O motor 1600 carburação simples, original do fusca 85, foi substituído por um motor 1600 carburação dupla, original de uma Kombi 2003. O motor era novo demais, e ao mesmo tempo, bem potente! Pra melhorar sua estética, foi feito uma limpeza com óleo diesel e todas as suas polias foram zincadas.

Mas o objetivo de uma boa, ou melhor, ótima estética, não era só para o motor, e sim para o carro todo. Logo, foi feita uma pintura geral, dando uma nova vida ao dourado do Fusca, que teve seu tom levemente alterado. O besouro também ganhou as rodas aro 16 originais de um New Beetle ano 2001, suspensão de rosca pra ficar mais perto do chão, alarme com trava elétrica, insulfilm verde e faróis da Kombi 2008.

No interior do carro, foram instalados bancos do Fox. Já o teto e o tampão do “chiqueirinho”, receberam um acabamento combinando com o tecido dos bancos. O carro também recebeu um novo sistema de som, com um toca CD no painel, um par de coaxiais nas portas dianteiras e um par de triaxiais no tampão.

Depois de toda essa reforma, meu pai teve o prazer de ficar mais dois anos desfrutando do seu besouro dourado... Já em outubro de 2012, meu pai comprou outro carro mais novo, e pra minha surpresa, um mês depois, ganhei o besouro de presente do meu pai no meu aniversário de 18 anos. Quando recebi suas chaves e seus documentos, foi um momento mágico. Foi algo inexplicável. Eu não havia ganhado um carro, eu tinha acabado de ganhar um Fusca. Ou melhor, o Fusca. Foi o carro que meu pai cuidou durante toda a minha infância, e a partir daquele momento, era meu. Bom foi um momento inexplicável, mas não vem ao caso... Então, depois de ganhar o besouro, fui gastar minhas economias para “incrementá-lo” ainda mais. Comecei pelo som. Sempre achei o sonzinho do besouro fraco demais, e resolvi instalar um sistema de áudio com mais qualidade e potência, pra chamar ainda mais a atenção. Tirei tudo o que havia instalado lá e levei para a dispensa daqui de casa! Kkkkkk

Comprei 2 pares novos de triaxiais (6x9), um par de kit 2 vias 6”, um subwoofer de 12”, um toca CD mais novo com entradas “AUX” e “USB” e pra completar, um módulo amplificador bem potente. E pra melhorar a qualidade, todos os fios blindados de marcas renomadas como stetson e taramps. Depois de comprar tudo isso, eu instalei o som, e agora sim ele chama atenção como eu queria!

Pra melhorar um pouco mais a estética, comprei um par de lâmpadas super brancas na cor 4300k e um farolete com 28 LEDs pra deixar ele mais bonito também a noite. Além disso, mandei polir a pintura, que estava começando a queimar. Bom, mas não é bem assim que eu queria. Como sempre digo: “Quem tem um Fusca, nunca se contenta!”. E é verdade, ainda pretendo colocar os vidros elétricos, o ar condicionado e os retrovisores cromados do Fusca mexicano,  e se possível, as rodas aro 17” do Porsche Cup 3, junto com as lanternas originais do Fusca alemão e um teto solar.

Cássio Marques

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Fusca. Sempre jovem


Kombi 1959















Fotos: Reginaldo de Campinas

Nova opção de passeio 'vintage' pela capital alemã




Os turistas que visitam Berlim têm uma nova opção de tour pela cidade, a bordo de antigos fuscas ou de uma kombi.

A Oldi Käfer Tour tem dois roteiros, que os carros fazem em comboio, com preços que variam de 19,90 a 39,90 euros por pessoa. O cliente pode dirigir ou ir apenas como passageiro.

O primeiro trajeto passa belo boulevard Kurfürstendamm e se concentra no seu entorno, o antigo centro de Berlim Ocidental, incluindo a Gedächtniskirche, igreja que ficou em ruínas durante a 2ª Guerra Mundial e assim foi deixada como um memorial do conflito.

O outro passeio passa pelos lados ocidental e oriental, incluindo o Portão de Brandemburgo, a Coluna da Vitória, e o Reichstag (parlamento) e o Checkpoint Charlie, antigo ponto fronteiriço da época em que a capital era dividida.

Berlim já oferecia antes um outro serviço de tours em veículos “vintage”: a Trabi-Safari organiza passeios em velhos carros Trabant, fabricados na Alemanha Oriental, e venerado por saudosistas.