O Fusca tem uma das mais antigas e complexas histórias da nossa indústria.
Lançado no Brasil oficialmente em 1959, com motor 1200 de 36 cv e sistema elétrico de seis volts, já há muito vinha sendo importado da Alemanha.
Inicialmente era montado aqui e, gradativamente, passou a ser nacionalizado, até se tornar um dos maiores fenômenos de venda nesse país.
Foram 3.321.251 unidades vendidas entre 1959 e 1986, quando a produção foi interrompida pela primeira vez, e entre 1993 e 1996, quando foi finalizada definitivamente.
É muito difícil enumerar todas as mudanças que o modelo sofreu em toda a sua história, mas o fato é que houve algumas marcantes, como a introdução do câmbio com primeira marcha sincronizada (1961), introdução do motor de 1,3 litro e do sistema elétrico de 12 volts (1967), a mudança de pára-lamas e pára-choques, além de novo interior (1970), o Fuscão 1500 (1970), a mudança de furação de rodas e a introdução da saída de ventilação nas laterais traseiras (1973), o primeiro Fusca com motor 1.600, o "Bizorrão" (1.600 S, 1974), a mudança de posição do tanque e das maçanetas externas da porta (1978), o Fafá, com suas lanternas traseiras maiores (1979), o novo painel de instrumentos de plástico e com velocímetro retangular (1982), a série especial I Love Fusca (1984) e o fim da produção, com modelos numerados individualmente (1986).
Após uma imensa comoção nacional pelo anúncio do fim da produção, na qual o Fusca foi homenageado até mesmo pelas concorrentes, em 1993 ele volta – a pedido do então presidente Itamar Franco – para ser produzido até 1996, com pneus radiais, uma saída lateral de escape, ausência de frisos cromados nas laterais, bancos de Gol e motor 1.600 carburado a álcool ou gasolina.
Na hora de comprar um Fusca
O Fusca tem alguns pontos que devem ser observados independentemente de seu ano, como a folga na polia traseira, vazamentos no motor junto aos cabeçotes, vazamento de compressão do motor pelos cabeçotes, estado da junção da carroceria com o chassi na dianteira, a qual conta com o apoio de uma peça denominada "chapéu de Napoleão" (devido ao formato) e que frequentemente apodrece, estado da parte dianteira sob o estepe, estado da carroceria sob o tanque de combustível, estado das colunas das portas junto ao assoalho, folga na caixa de direção (direção muito dura indica que a caixa está apertada demais, ou "estrangulada", o que faz com que não volte sozinha à posição central após curvas), apenas para citar os principais.
Hoje o Fusca é cada vez mais tratado como relíquia e a tendência é que modelos originais valham cada vez mais.
De qualquer forma, um Speed com carroceria antiga e motorização moderna também tem seu público certo.
Boa sorte!
Lançado no Brasil oficialmente em 1959, com motor 1200 de 36 cv e sistema elétrico de seis volts, já há muito vinha sendo importado da Alemanha.
Inicialmente era montado aqui e, gradativamente, passou a ser nacionalizado, até se tornar um dos maiores fenômenos de venda nesse país.
Foram 3.321.251 unidades vendidas entre 1959 e 1986, quando a produção foi interrompida pela primeira vez, e entre 1993 e 1996, quando foi finalizada definitivamente.
É muito difícil enumerar todas as mudanças que o modelo sofreu em toda a sua história, mas o fato é que houve algumas marcantes, como a introdução do câmbio com primeira marcha sincronizada (1961), introdução do motor de 1,3 litro e do sistema elétrico de 12 volts (1967), a mudança de pára-lamas e pára-choques, além de novo interior (1970), o Fuscão 1500 (1970), a mudança de furação de rodas e a introdução da saída de ventilação nas laterais traseiras (1973), o primeiro Fusca com motor 1.600, o "Bizorrão" (1.600 S, 1974), a mudança de posição do tanque e das maçanetas externas da porta (1978), o Fafá, com suas lanternas traseiras maiores (1979), o novo painel de instrumentos de plástico e com velocímetro retangular (1982), a série especial I Love Fusca (1984) e o fim da produção, com modelos numerados individualmente (1986).
Após uma imensa comoção nacional pelo anúncio do fim da produção, na qual o Fusca foi homenageado até mesmo pelas concorrentes, em 1993 ele volta – a pedido do então presidente Itamar Franco – para ser produzido até 1996, com pneus radiais, uma saída lateral de escape, ausência de frisos cromados nas laterais, bancos de Gol e motor 1.600 carburado a álcool ou gasolina.
Na hora de comprar um Fusca
O Fusca tem alguns pontos que devem ser observados independentemente de seu ano, como a folga na polia traseira, vazamentos no motor junto aos cabeçotes, vazamento de compressão do motor pelos cabeçotes, estado da junção da carroceria com o chassi na dianteira, a qual conta com o apoio de uma peça denominada "chapéu de Napoleão" (devido ao formato) e que frequentemente apodrece, estado da parte dianteira sob o estepe, estado da carroceria sob o tanque de combustível, estado das colunas das portas junto ao assoalho, folga na caixa de direção (direção muito dura indica que a caixa está apertada demais, ou "estrangulada", o que faz com que não volte sozinha à posição central após curvas), apenas para citar os principais.
Hoje o Fusca é cada vez mais tratado como relíquia e a tendência é que modelos originais valham cada vez mais.
De qualquer forma, um Speed com carroceria antiga e motorização moderna também tem seu público certo.
Boa sorte!
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