O leitor Jeancarlo enviou a história, narrada abaixo, do seu "ABACATEMÓVEL".
Esse Fusca sim tem uma bela história pela cidade, como é pequena, com cerca de 9.000 habitantes, a minha bela Descanso, extremo-oeste de Santa Catarina, o abacatemóvel, como é conhecido, pertenceu a uma pessoa antes de mim na cidade, meu vizinho, que jovem aprontava algumas loucuras com o seu Fusca, certa vez voltando de um camping, e com uns goles de cerveja a mais, na volta ele costumava a voltar na frente dos demais amigos e, como eles falavam, trancava o trecho literalmente, abrindo as duas portas do Fusca e andando no meio da rua, e um dia um amigo seu falou que não ia ficar atrás do Fusca, que de um jeito ou de outro ele passaria, e pior que passou, atropelando uma porta do Fusca, à qual virou do avesso. Já na família as historias são parecidas, minha mãe uma vez ficou sem freio com ele e abriu a porta para colocar o pé no chão e tentar pará-lo(e conseguiu), eu já fiquei sem freio com ele e atropelei a parede da garagem, tomei vários goles de gasolina pra fazer ele pegar, mas isso é normal de um Fusca velhinho. Só que hoje a história é diferente, como eu trabalhei 3 anos em uma chapeação com o meu tio, ele me ensinou tudo o que sabia na arte de reformar um carro ou caminhão. Em Dezembro de 2009, quando terminei o ensino médio, resolvi, de certa maneira, presentear meu pai que fazia aniversário dia 30, com uma reforma completa em seu caminhão, minha primeira reforma totalmente sozinho, e deu certo, o caminhão ficou muito bom e muito bonito. Aí em Fevereiro de 2010 passei num vestibular e fui estuda em Chapecó-SC, voltando de lá só em Junho onde comecei a reformar o verdão, o qual estava com as caixas de ar podres, o assoalho nem se fala, a alguns podrezinhos na lataria e uns amassados nos paralamas. Bom tinha cerca de um mês para terminá-lo, como eu queria o meu Fusquinha impecável, calculei mal o tempo, deixando-o desmontado e em baixo de uma lona por 6 meses pois havia passado em Pato Branco para fazer engenharia mecânica, foram seis meses longe daquele que me levava a qualquer lugar, a qualquer hora sem reclamar de nada. Após o termino das aulas aqui em Pato Branco, voltei com um objetivo, terminar meu Fusca custe o que custasse, e terminei, caixas de ar novas, assoalho novo, e tudo como nos conformes, pintura muito boa, bancos de couro adaptados de um Fox, insulfilm G5, rebaixado, rodas aro 17', estribos e tapetes internos todos em alumínio, meia-luz em led, o abacatemóvel ficou impecável, e o que me deixa mais feliz, reformei meu carro sozinho e ficou um verdadeiro brinco. E hoje estou em Pato Branco prosseguindo com meus estudos, e morrendo de saudade do meu Fusca, o qual esta em casa na garagem, sem ninguém andar com ele, só com a colaboração da mamãe que uma vez por dia faz ele funcionar e deixa um pouco ele ligado. Essa é a minha história, com o meu Fusca que eu não troco por nada, e comentei com os meus amigos e com a minha namorada, que se ela quiser casar comigo, o carro que vai levá-la até a porta da igreja será ele, o meu ABACATEMÓVEL. Como estou em Pato Branco, não tenho muitas fotos do Fusca aqui comigo, há mais no computador em Descanso, quando eu for pra lá eu mando mais algumas, inclusive as internas. Muito obrigado. Jeancarlo Pelinson - 19 anos
Esse Fusca sim tem uma bela história pela cidade, como é pequena, com cerca de 9.000 habitantes, a minha bela Descanso, extremo-oeste de Santa Catarina, o abacatemóvel, como é conhecido, pertenceu a uma pessoa antes de mim na cidade, meu vizinho, que jovem aprontava algumas loucuras com o seu Fusca, certa vez voltando de um camping, e com uns goles de cerveja a mais, na volta ele costumava a voltar na frente dos demais amigos e, como eles falavam, trancava o trecho literalmente, abrindo as duas portas do Fusca e andando no meio da rua, e um dia um amigo seu falou que não ia ficar atrás do Fusca, que de um jeito ou de outro ele passaria, e pior que passou, atropelando uma porta do Fusca, à qual virou do avesso. Já na família as historias são parecidas, minha mãe uma vez ficou sem freio com ele e abriu a porta para colocar o pé no chão e tentar pará-lo(e conseguiu), eu já fiquei sem freio com ele e atropelei a parede da garagem, tomei vários goles de gasolina pra fazer ele pegar, mas isso é normal de um Fusca velhinho. Só que hoje a história é diferente, como eu trabalhei 3 anos em uma chapeação com o meu tio, ele me ensinou tudo o que sabia na arte de reformar um carro ou caminhão. Em Dezembro de 2009, quando terminei o ensino médio, resolvi, de certa maneira, presentear meu pai que fazia aniversário dia 30, com uma reforma completa em seu caminhão, minha primeira reforma totalmente sozinho, e deu certo, o caminhão ficou muito bom e muito bonito. Aí em Fevereiro de 2010 passei num vestibular e fui estuda em Chapecó-SC, voltando de lá só em Junho onde comecei a reformar o verdão, o qual estava com as caixas de ar podres, o assoalho nem se fala, a alguns podrezinhos na lataria e uns amassados nos paralamas. Bom tinha cerca de um mês para terminá-lo, como eu queria o meu Fusquinha impecável, calculei mal o tempo, deixando-o desmontado e em baixo de uma lona por 6 meses pois havia passado em Pato Branco para fazer engenharia mecânica, foram seis meses longe daquele que me levava a qualquer lugar, a qualquer hora sem reclamar de nada. Após o termino das aulas aqui em Pato Branco, voltei com um objetivo, terminar meu Fusca custe o que custasse, e terminei, caixas de ar novas, assoalho novo, e tudo como nos conformes, pintura muito boa, bancos de couro adaptados de um Fox, insulfilm G5, rebaixado, rodas aro 17', estribos e tapetes internos todos em alumínio, meia-luz em led, o abacatemóvel ficou impecável, e o que me deixa mais feliz, reformei meu carro sozinho e ficou um verdadeiro brinco. E hoje estou em Pato Branco prosseguindo com meus estudos, e morrendo de saudade do meu Fusca, o qual esta em casa na garagem, sem ninguém andar com ele, só com a colaboração da mamãe que uma vez por dia faz ele funcionar e deixa um pouco ele ligado. Essa é a minha história, com o meu Fusca que eu não troco por nada, e comentei com os meus amigos e com a minha namorada, que se ela quiser casar comigo, o carro que vai levá-la até a porta da igreja será ele, o meu ABACATEMÓVEL. Como estou em Pato Branco, não tenho muitas fotos do Fusca aqui comigo, há mais no computador em Descanso, quando eu for pra lá eu mando mais algumas, inclusive as internas. Muito obrigado. Jeancarlo Pelinson - 19 anos
3 comentários:
Mto lindo!! =D traz pra Pato pra gnte anda!! rs
Agora que me dei conta desses dois. Lindão o Fusca, ainda mais com história para contar. E para os desavisados, a VW comprou a Scania, agora é parte da família. Um louco que colocar o trem-de-força desse monstro na picape Kombi estará usando uma máquina "original da marca", por assim dizer.
Bah!!! essa história começou comigo em 2003, quando meu irmão comprou o fusca e eu comprei dele para reformar nas características que tem hoje na época a maquina se chamava "incrível Hulk", as histórias são muitas, inclusive as sem freio e sem bateria, e para tal foi o que me fez vender ao meu vizinho que cuidou e cuida muito bem daquele que foi meu primeiro carro. Hoje estou em Portugal estudando e toda vez que volto à casa não resisto em ir ver o Fusca! Parabéns Jean Carlo! uma grande abraço!
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