sexta-feira, 25 de abril de 2008

Fusca verde e amarelo rouba a cena com hino da Macaca


Ele é um antigo conhecido da mídia. Já esteve presente em diversos programas televisivos. Foi entrevistado por ícones do jornalismo brasileiro como Jô Soares e já foi matéria do Fantástico. Mas tudo isso não foi bastante para acabar com as suas invenções. Em meio a multidão presente no Estádio Moisés Lucarelli, um Fusca vestido com as cores do Brasil chamou a atenção.

Ao som do hino da Ponte Preta, o automóvel deu a volta no estádio e parou em frente às bilheterias. De dentro dele, saiu um senhor, vestido assim como seu carro, de verde e amarelo. Aos 58 anos, o advogado - "ainda não consegui me aposentar" - Nelson Paviotti é um apaixonado por futebol. Suas loucuras começaram em 1994, na Copa do Mundo dos Estados Unidos.

"O Brasil não ganhava uma Copa do Mundo há 24 anos e prometi para mim mesmo que ia comer verde e amarelo, vestir-me de verde e amarelo e, para não perder o embalo, pintei o fusca de verde e amarelo. Na minha casa foi a mesma coisa. Era tudo verde e amarelo, menos uma parede, que minha esposa pediu para deixar intacta, branca. Coloque mais de mil bandeiras espelhadas pela casa", afirmou Paviotti, chamado por muitos de Pavarotti.

O ritual deu certo e a Seleção Brasileira, comandada pelo atacante Romário, levantou o caneco. O Fusca, que não é o atual, recebeu o nome de Romário, em homenagem ao Baixinho. E o Sr. Nelson teve o mesmo procedimento em 1998, 2002 e 2006, quando aposentou o antigo Fusca. Desde então, entrou em ação outro Fusca, modelo 82 e carinhosamente nomeado de Fafá de Belém.

"Eu amo a Fafá de Belém e já estava na hora de trocar de carro. O Romário continua na garagem, mas só ando com ele de vez em quando", contou. Ainda sobre o "ex-Fusca", Paviotti revelou que quando o Baixinho marcou o milésimo gol, andou com o carro até atingir 1 milhão de Km rodados. "Rodei Campinas e só parei quando o carro marcou um milhão de quilômetros".

Amor pela Ponte Preta
Depois de visitar dezenas de programas televisivos, Nelson Paviotti achou que estava na hora de inovar. Foi aí que veio a idéia de tocar o hino da Ponte Preta no Fafá de Belém.

Torcedor da Macaca desde o fatídico ano de 1977, quando mudou de Monte-Mor para Campinas, Pavioti, que contava sua história entre um gole e outro de cerveja, disse que chegou a hora da Ponte Preta ser campeã.

"A Ponte merece ganhar esse título. A torcida da Ponte merece essa conquista. O time é bom e raçudo, assim como a torcida gosta", comentou.

Ponte Preta

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