Pura paixão! Esta é a definição de Denis Mangone, da preparadora paulista ChampCar (SP), sobre seu gosto por Volkswagen equipados com motores a ar. “Paixões nem sempre têm explicações lógicas. No meu caso, nada a ver com modismo ou influência. Simplesmente fui fisgado e não largo por nada”.
Conhecendo esta estreita relação do preparador com os besouros, o economista Brunno Cortes, de 24 anos, não teve receio de confiar seu exemplar ano 1972 aos cuidados de Denis. O carro foi adquirido em perfeito estado de conservação em uma feira de antigos em São Paulo, mas bastaram dois dias para que o Fusca fosse enviado à ChampCar: Brunno estava insatisfeito com o desempenho de seu “novo brinquedo antigo”. Após uma minuciosa avaliação dos componentes internos do motor, saiu o “laudo médico” estarrecedor: nada poderia ser reaproveitado!
Seguindo sua preferência nostálgica, Brunno optou por uma preparação aspirada de alta cilindrada, receita que ainda enche os olhos e ouvidos dos amantes dos preparados, mas que está quase extinta nestes dias de turbos eficientes e acessíveis.
Após o sinal verde do proprietário, o preparador partiu para as compras. “Me senti como uma mulher num shopping com um cartão (do marido) sem limite de crédito. Parecia um sonho!”, conta Denis.
A carcaça de motor foi comprada zero-quilômetro em concessionária e modificada pela ChampCar a fim de receber os novos cilindros Mahle com 94 mm de diâmetro e o virabrequim com 82 mm de curso (elevando a cilindrada para 2.276 cm3). A conexão do vira com os pistões é feita por bielas forjadas Scat com 5,7” de comprimento e perfil “H”.
Para orquestrar a admissão de mistura e exaustão dos gases, foi adotado um comando de válvulas com 330° de duração e conjunto de varetas de aço, ambos da consagrada marca californiana Pauter Machine.
Em se tratando de VW a ar, ainda mais um aspiradão, os cabeçotes são componentes que requerem atenção redobrada, tanto na escolha quanto na sua preparação. Neste caso, consumiram exaustivos dias de trabalho de equalização de dutos. Foram feitos ainda três ângulos nas válvulas Bugpack (em inox) com 44 mm de diâmetro na admissão e 36 mm no escape.
Para alimentar o besouro, a nostalgia deu lugar à alta tecnologia: “Optamos pela injeção eletrônica por suas óbvias vantagens sobre o carburador no que diz respeito à dirigibilidade. Utilizei dois corpos de borboleta duplos Fabri Power de 48 mm, com coletores, filtros e acionamentos da mesma marca. O módulo de injeção escolhido foi o HIS MDFIC01, cujo acerto foi assessorado pelo engenheiro...
Conhecendo esta estreita relação do preparador com os besouros, o economista Brunno Cortes, de 24 anos, não teve receio de confiar seu exemplar ano 1972 aos cuidados de Denis. O carro foi adquirido em perfeito estado de conservação em uma feira de antigos em São Paulo, mas bastaram dois dias para que o Fusca fosse enviado à ChampCar: Brunno estava insatisfeito com o desempenho de seu “novo brinquedo antigo”. Após uma minuciosa avaliação dos componentes internos do motor, saiu o “laudo médico” estarrecedor: nada poderia ser reaproveitado!
Seguindo sua preferência nostálgica, Brunno optou por uma preparação aspirada de alta cilindrada, receita que ainda enche os olhos e ouvidos dos amantes dos preparados, mas que está quase extinta nestes dias de turbos eficientes e acessíveis.
Após o sinal verde do proprietário, o preparador partiu para as compras. “Me senti como uma mulher num shopping com um cartão (do marido) sem limite de crédito. Parecia um sonho!”, conta Denis.
A carcaça de motor foi comprada zero-quilômetro em concessionária e modificada pela ChampCar a fim de receber os novos cilindros Mahle com 94 mm de diâmetro e o virabrequim com 82 mm de curso (elevando a cilindrada para 2.276 cm3). A conexão do vira com os pistões é feita por bielas forjadas Scat com 5,7” de comprimento e perfil “H”.
Para orquestrar a admissão de mistura e exaustão dos gases, foi adotado um comando de válvulas com 330° de duração e conjunto de varetas de aço, ambos da consagrada marca californiana Pauter Machine.
Em se tratando de VW a ar, ainda mais um aspiradão, os cabeçotes são componentes que requerem atenção redobrada, tanto na escolha quanto na sua preparação. Neste caso, consumiram exaustivos dias de trabalho de equalização de dutos. Foram feitos ainda três ângulos nas válvulas Bugpack (em inox) com 44 mm de diâmetro na admissão e 36 mm no escape.
Para alimentar o besouro, a nostalgia deu lugar à alta tecnologia: “Optamos pela injeção eletrônica por suas óbvias vantagens sobre o carburador no que diz respeito à dirigibilidade. Utilizei dois corpos de borboleta duplos Fabri Power de 48 mm, com coletores, filtros e acionamentos da mesma marca. O módulo de injeção escolhido foi o HIS MDFIC01, cujo acerto foi assessorado pelo engenheiro...
(confira a íntegra desta reportagem na edição 65 da revista FULLPOWER.)
2 comentários:
Bha meus parabéns o fusca fico lindo de mais e garanto que a preparação fico boa de mais tambem,fiquei de boca aberta aqui quando vi,eu so apaixonado por fusca tambem e to afim de compra um e fazer aspiradão.
Boa noite queria sabe onde vende a frange do cabio do fusca para colocar motor AP 2.0
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